No começo do século XX, a região do atual município já era habitada. Esta ocupação deu-se pouco tempo após a fundação da Colônia Militar do Iguaçu, em 1889.

A primeira denominação do lugar foi Barro Preto, mas logo ficou conhecida como Catanduvas. Verificam-se de 1923 até 1925, encontro entre tropas legalistas e revolucionárias. Foi nas localidades conhecidas na época pelas denominações de Serras do Medeiros, Borman, Belarmino, Formigas e Roncador, que verificam-se lutas e batalhas sangrentas entre as duas forças.

Pela Lei Estadual nº 1.383 de 14 de março de 1914 foi criado o Distrito Judiciário.

Em 14 de novembro de 1951, pela Lei Estadual nº 790, o distrito de Catanduvas passa a integrar o município de Guaraniaçu.

Em 25 de julho de 1960, através da Lei Estadual nº 4.245, foi criado o Município de Catanduvas, com território desmembrado do Município de Guaraniaçu.

A instalação ocorreu no dia 08 de dezembro de 1961.

ATRATIVOS TURÍSTICOS:

MEMORIAL DA REVOLUÇÃO DE 1924

O memorial da revolução de 1924 foi edificado em terreno cedido pela Prefeitura Municipal de Catanduvas e vai contar a história das batalhas ocorridas no município durante os seis meses do entrevero entre legalistas e revolucionários.

Os derradeiros combates da revolução de 1924 deixaram marcas na região especialmente no Território do Município de Catanduvas, objetos, armas inutilizadas, espécies de munição e fotografias da época fazem parte do acervo museológico do Memorial, no qual o visitante poderá conhecer a historia e também localizar-se no tempo-espaço da revolução.

ESTRADA ESTRATÉGICA DE 1888 EM CATANDUVAS

Em 1888 o ministério da Guerra criou a Comissão Estratégica a fim de desbravar e ocupar o Oeste do Paraná, sendo que a estrada estratégica ligando Guarapuava à Foz do Iguaçu iniciou no Império e terminou na República Brasileira. A comissão chefiada pelo Capitão Belarmino de Mendonça instalou-se em Guarapuava e designou o engenheiro e tenente José Joaquim Firmino para a missão de chegar ate a fronteira construindo uma estrada em pleno sertão do oeste do Paraná.

A criação da colônia militar de Foz do Iguaçu teve inicio em 23 de novembro de 1889. A estrada estratégica teve este nome até a primeira década do século XX, depois foi batizada de PR 35 e em 1969 foi planejado um novo traçado deixando a cidade de Catanduvas a 13 km do traçado original e desde então passou a se chamar BR 277.

A estrada estratégica foi usada pelos legalistas e revoltosos durante a revolução de 1924 em Catanduvas e atualmente existe ainda um trajeto original de aproximadamente 6 km e ainda é possível identificar locais e sepulturas da revolução “esquecida” ao longo do trajeto.

GRUTA DO MONGE JOÃO MARIA

Entre mitos e lendas o monge “São João Maria”, passou por Catanduvas no ano de 1912, “abençoando” diversos “olhos” D’água, que segundo a lenda não secam nem mesmo em tempos de estiagem aguda.

No município de Catanduvas ainda é possível identificar vários locais “abençoados” pelo Monge, dentre eles na localidade Tormentinhas, aproximadamente a 04 km da cidade. Neste local o Sr. Ivo Lucion, proprietário da área, construiu uma gruta em homenagem ao Monge no ano de 2005.

O monge João Maria seguia destino ao Contestado entre Paraná e Santa Catarina no qual teve papel importante na luta armada entre colonos e o Governo Federal pela disputa de terras no local.

A gruta do Tormentinhas é visitada por devotos que buscam suas “águas abençoadas” para diversos males do cotidiano e depositam moedas em agradecimento a “graças” alcançadas através do Monge. Além da imagem de “São João Maria” a gruta divide espaço com outros Santos e Santas da Igreja Católica.

GRUTA NOSSA SENHORA DO CARAVAGGIO

Localizada na comunidade caravaggio.

TUMULO DO SOLDADO DESCONHECIDO

É uma sepultura localizadas na mata fechada as margens da antiga estrada Estratégica,que os moradores antigos atribuem a um soldado supostamente das forças “tenentistas” que foi enterrado as pressas no local durante a revolução de 1924. No dia de finados o local recebe ainda hoje velas e flores depositadas por desconhecidos e moradores locais.

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