Inicialmente, o Povoado recebeu a denominação de Jaborandi. O Centro urbano foi fundado em 1922, compreendendo o loteamento de uma gleba de 35 alqueires de terras, localizada às margens do córrego Jaborandi.
A Colonização e povoamento do novo Patrimônio teve começo quando desbravadores e aventureiros de diversas procedências, passaram pela localidade e se impressionaram com a exuberância e fertilidade das terras, muito próprias ao desenvolvimento da agricultura e da pecuária e dotadas de incalculáveis reservas florestais, onde vicejavam, abundantemente, as mais preciosas e importantes madeiras de lei.
Através dessa propaganda espontânea difundida por toda a parte e, principalmente, nas regiões já colonizadas, o Patrimônio de Jaborandi não tardou a despertar o interesse de homens de visão, que desejavam fundar um núcleo agrícola de onde pudessem tirar os produtos indispensáveis à manutenção de suas famílias.
Dentre os primeiros moradores do Povoado destacam-se: Capelão João Faustino, Luiz Antonio Rodrigues, major Florêncio, João Alves, Antonio Panralego que foi o primeiro comerciante. A família de Lázaro Gomes Pinto destacou-se como implantadora da cultura de café na região e Manoel da Silva Machado, que se estabeleceu com o primeiro hotel.
Com o desmembramento do Município de Jacarezinho em virtude da criação do de Cambará, o Patrimônio de Jaborandi passou a integrar o território desse último.
Nessa época, outro centro populacional progredia e desenvolvia-se extraordinariamente. Era o Patrimônio de Ingá, que por Decreto Estadual nº 347, de 30 de março de 1935, foi elevado à categoria de Distrito Administrativo de Cambará, ficando Jaborandi, jurisdicionado à área do Distrito de Ingá.
Em 1943, o Distrito de Ingá foi elevado à categoria de município, com a denominação de Andirá, e o Patrimônio de Jaborandi, à categoria de Distrito Administrativo de Andirá, mas com a denominação de Itambaracá. Em 1955, Itambaracá conseguiu a sua emancipação política.
Itambaracá é topônimo indígena, de origem tupi e que significa “pedra de águas correntes”.