O município de Mariópolis foi colonizado a partir da década de 40 quando chegaram às primeiras famílias, na sua grande marioria de origem italiana, mas também poloneses e alemães, oriundas do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. No início o principal ramo de atividade era a extração da madeira. Estudos realizados destacam que a vegetação nativa era composta predominantemente de pinheiro araucária, erva mate, cedro, peroba e outras. Devido a abundância desta matéria prima, instalou-se no município, aproximadamente 29 serrarias. Com o passar dos anos e escassez desta matéria prima, devido ao corte essessivo da madeira e também pelo roubo das toras, passou-se a desenvolver outras culturas, como por exemplo, criação de gado, a agricultura.
Nesta época teve início o cultivo de grãos como feijão, milho e soja. Ano após ano a produção de grãos foi aumentando significativamente, fazendo com que o município ganhasse destaque na produção destes. Estas culturas são as principais fontes de renda do município até os dias atuais. Mas desde as chegada dos imigrantes catarinenses e gauchos sempre houve uma outra cultura que foi trazida por eles, que foi a parreira, cultura essa presente até a atualidade no município.
Através do cultivo da uva, seus produtores formaram a Cooperativa Vinícola São Francisco de Sales. Cooperativa esta responsável pela produção de diversas variedades de vinho. Os cooperados entregam sua produção total ou parcial de uva à vinícola que as beneficia.
O município limita-se ao norte com Pato Branco, a leste com Clevelândia, ao sul com São Domingos (SC) e Galvão (SC) e ao oeste com Vitorino. Está a 426 km da capital do Estado, Curitib. O relevo apresenta topografia de planalto, estando a cerca de 850 metros acima do nível do mar.
O cultivo de parreiras também teve destaque e a partir deste, comercializavam-se o vinho e a uva in natura. Costume este, herdado dos pioneiros vindos do Rio Grande do Sul os quais são mantidos até os dias atuais sendo a opção de renda de pequenos e médios produtores. O cultivo de parreiras vem crescendo gradativamente em nosso município e já começa a ser destaque em toda região. Além disso os vitivinicultores formaram uma vínícola com ajuda do poder público municipal, onde são entregues as uvas para produção de seus derivados.
Na segunda quinzena de janeiro, mais precisamente no último final de semana, acontece todos os anos a tradicional “Festa da Uva”, onde comercializa-se a uva e seus derivados, além de outros produtos tais como, melões, melâncias, geleia de uva entre outros. Esta festa acontece juntamente com a Festa do Padroeiro São Francisco de Salles, onde são servidos os prato típicos tais como ovelha enfarinhada, macarronada com galeto.
No segundo domingo de maio, acontece a festa da colheita e festa em honra as mães. Em junho, além de outras, acontece a festa de São João, com danças típicas, e também a festa em honra a São Pedro. No mes de Julho há a festa do município no dia 25, e também comemora-se o dia do colono e dia do motorista com bênção dos carros e maquinas agrícolas. E em agosto acontece a festa em homenagem aos pais.
Fonte: Prefeitura Municipal.