A história iniciou com a demarcação das terras pelo índio Francisco Tororó, que colocou o primeiro marco entre o Cemitério e o Rio Bonito, criando a localidade de Marquinho. Hoje, um pouco descentralizado da primeira demarcação em função do desenvolvimento, constituindo a atual Sede do Município de Marquinho.
Foi habitado em 1889, na região de Marquinho Velho, sendo os primeiros fundadores: José Ribeiro (José Grande), Elias Ribeiro, João Ribeiro, Hipólito Ribeiro, Antonio Ribeiro e Pedro Ribeiro.
O primeiro Padre vinha a cavalo de Virmond celebrar missas no Marquinho, chamava-se Pe. Gino celebrava missas na residência de Pedro Ribeiro.
Em 1942, foi fundada a Sede do Atual Marquinho, sendo os primeiros moradores: Henrique Gonsiorkiewicz, Otávio Folda, Leopoldo Folda, Napoleão Lopes Padilha e Adão Wachak. Mais tarde em 1955, passou a ser distrito de Guarapuava, através de solicitação feita por Napoleão Lopes Padilha.
Com poucas perspectivas de comércio, pois os colonos não podiam vender seus produtos por absolutas falta de compradores, o comércio era realizado em Guarapuava ou Goioxim.
Mais tarde, a partir de 1943, começou a vir pessoas de outros lugares, como do Estado de Santa Catarina e da Cidade de Cruz Machado- PR. Ao chegar aqui, compraram terras do governo e desenvolveram safras de suínos, os quais eram transportados a pé para Goioxim, Cantagalo ou até Guarapuava.
O primeiro ônibus que fazia a linha Marquinho/Guarapuava, duas vezes por semana, pertencia a Teodoro Banack.
No ano de 1954, foi fundado o primeiro cartório em Marquinho, tendo como cartorário Valdemar Farago. Até então, os registros e casamentos civis eram realizados em Goioxim.
Julia Kulka Folda foi a primeira professora de 1ª a 4ª série e Irma Varella, a Segunda professora.
Em 1986, foi criado o ensino de 5ª a 8ª na escola Estadual João Rysicz, tendo como diretora Wilma Padilha Varela Busarello.
No ano de 1994, foi criado o 2º Grau com o curso de Educação Geral, no Colégio Estadual João Rysicz, com o empenho da Diretora Sônia Maria Gonsiorkiewicz Esteche, e esta contou com o apoio de outras pessoas, dentre elas: Orlando Bueno Staine, Pe. Vieslau Morawiski, Wilma Padilha Varela Busarello, João Paulo Gonsiorkiewicz, João de Lima Eleutério e Maria Helena Reston Pinto (Chefe do Núcleo Regional de Educação de Guarapuava, na época).
O Distrito de Marquinho apresentava condições exigidas pela Lei Orgânica dos Municípios para desmembrar territorial e administrativamente da Jurisdição Municipal de Cantagalo conquistando sua autonomia.
O tempo passou, as lutas em prol da emancipação começaram a ganhar adesões importantes como a participação direta da Assembléia, do Deputado Estadual Orlando Pessuti. A comissão que trabalharia junto à Assembléia, Câmara de Vereadores de Cantagalo e governo de Estado, ficou assim composta: Vilmar Baptistel – Presidente da Câmara João de Lima Eleutério, Orlando Bueno Staine e demais Vereadores do Município de Cantagalo.
Com tantas idas e vindas, conseguiu-se no dia 13 de março de 1994, realizar-se o Plebiscito, no qual 56% dos eleitores cadastrados no Futuro Município compareceram para votar. Foi registrado 98% de votantes a favor da Emancipação e apenas 2% contrários.
Com a vontade do povo expressa através do Plebiscito, no dia 22 de junho de 1994, através da Lei n.º 10.834, ficou criado o Município de Marquinho, com o território desmembrado de Cantagalo, com sede na Localidade do mesmo.