Tamarana é região dos índios Kaigangues que até hoje habitam suas terras na Reserva Indígena de Apucaraninha. O nome, entretanto é em Tupi e deriva da lenda de uma princesa indígena guerreira que usava como arma uma clava feita de madeira.
A colonização da região do médio Tibagi é fruto do loteamento da Fazenda Três Bocas do engenheiro Joaquim Vicente de Castro, que atraiu safristas vindos do Sul de São Paulo e do Norte Pioneiro do Paraná.
O início do povoado marca de 1915 quando o pioneiro Olímpio Moraes ali se estabeleceu e possibilitou a instalação posterior de safristas, iniciando a criação de porcos na região. A cidade nasceu como Patrimônio de São Roque em 1919, antes do advento do Café no Norte do Paraná, e contou com a participação de emigrantes do sul de São Paulo que vieram para dedicar-se à pecuária e à cana-de-açúcar, e mais tarde recebeu um influxo de imigrantes japoneses e britânicos.
O vilarejo de São Roque em 20 de março de 1930 através do Decreto lei n.º 2.713 passou a a ser Distrito Judiciário de São Roque que pertencia ao município de Tibagi. No dia 6 de janeiro de 1939, através de Decreto Governamental, o Distrito Judiciário de São Roque foi desmembrado de Tibagi anexado ao recém-criado município de Londrina.
Na década de 1930 o povoado viu um crescimento com a chegada do café, tornando-se um micro-polo, mas rapidamente substituída por Londrina, que possuía estrada de ferro. Nos meados da década de 1960 a região entrou em uma decadência econômica ocasionada pelas geadas e queimadas. Muitos de seus habitantes migraram para o oeste paranaense, Londrina, Curitiba e Centro-Oeste. A crise acarretou no fim da monocultura do café e do regime de pequenas propriedades familiares. Hoje o regime fundiário que predomina são grandes e médias propriedades.
Criado através da Lei Estadual nº 11.224 de 13 de dezembro de 1995 foi desmembrado de Londrina, com o forte apelo dos moradores.
Fonte: Prefeitura Municipal de Tamarana.